Saiu até o portão, olhou a rua deserta... Árvores, pássaros... A tranquilidade de sempre...
Só quem passava era o tempo... Este não faltava, batia à porta todo santo dia... e se tentassem enganá-lo, mentindo que não havia ninguém em casa ele entrava por uma fresta qualquer...
Mas naquele dia falara coisas... Coisas que sentia há algum tempo, mas não queria falar... Mas, de repente as palavras pulavam, saltavam firmes... cheias de delicadeza, de carinho, de amor... porém sinceras... Pronto... algo dentro falou por ela... e disse...
Entre carícias e o desejo de tornar aquele momento eterno, terminou com tudo...
Dali em diante teria a certeza que não mais esperaria em vão...
rachel pSco
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